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Havaianas Retira campanha publicitária após polêmica e boicote nas redes sociais

Rilson Mota por Rilson Mota
22 de dezembro de 2025
em Brasil, Tecnologia
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Havaianas Retira campanha publicitária após polêmica e boicote nas redes sociais
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São Paulo, 22 de dezembro de 2025 i

A empresa Havaianas decidiu retirar do ar sua nova campanha publicitária intitulada Comece o Ano com os Dois Pés após uma onda de críticas e boicotes organizados por consumidores nas redes sociais brasileiras nesta semana. A peça publicitária, que contava com a participação da renomada atriz Fernanda Torres, foi interpretada por diversos grupos como uma mensagem política indireta e ambígua. O recuo estratégico da marca ocorreu após a repercussão negativa.

A polêmica central gira em torno da frase principal da campanha, que muitos internautas associaram a um posicionamento ideológico específico em um cenário de forte polarização nacional. A expressão dois pés foi vista como um contraponto ao tradicional pé direito, gerando interpretações que ligam a marca a movimentos de esquerda. Esse ruído de comunicação rapidamente escalou, transformando uma simples mensagem de fim de ano em um campo de batalha nacional.

A escolha de Fernanda Torres para protagonizar o vídeo também foi um ponto de intensa discussão entre os críticos da ação publicitária. A atriz é publicamente conhecida por suas posições políticas claras, o que, segundo especialistas em marketing, potencializou a leitura ideológica da peça. Para uma parcela significativa dos consumidores, a presença da artista reforçou a percepção de que a empresa estaria tomando um lado no debate político brasileiro atual.

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O boicote massivo foi articulado principalmente por consumidores identificados com a direita, que utilizaram hashtags para desestimular a compra dos produtos da marca. Vídeos e mensagens de protesto circularam velozmente em aplicativos de mensagens e redes sociais, atingindo o engajamento da campanha de forma negativa. A pressão popular demonstrou a força da mobilização digital em influenciar decisões corporativas de grandes empresas que operam no mercado brasileiro nos dias de hoje.

Diante da escalada do conflito e do risco reputacional, a Havaianas optou por interromper a veiculação do vídeo em todos os seus canais oficiais. A decisão de recuar foi vista por analistas como uma tentativa de estancar a crise antes que os danos comerciais se tornassem irreversíveis. No entanto, a retirada da peça também gerou novos debates sobre a liberdade de expressão e a influência da polarização nas artes brasileiras.

Especialistas apontam que a falta de um teste de percepção adequado foi uma falha estratégica crucial no planejamento desta campanha de fim de ano. Em um ambiente extremamente polarizado como o atual, qualquer mensagem que contenha ambiguidade pode ser rapidamente transformada em munição política por grupos antagônicos. A ausência de uma análise profunda sobre como o público receberia a frase principal custou caro à imagem da tradicional empresa nacional agora.

O momento escolhido para o lançamento da peça publicitária também é considerado um fator de risco que deveria ter sido melhor avaliado pela equipe. O período de festas de fim de ano, somado à proximidade de um ano eleitoral, cria um terreno minado para marcas que desejam manter a neutralidade. A sensibilidade do público está aguçada, e qualquer deslize na comunicação pode ser interpretado como um posicionamento institucional deliberado hoje.

A gestão de crise adotada pela Havaianas foi criticada por sua lentidão inicial em responder aos questionamentos dos consumidores descontentes. Para muitos observadores, a retirada tardia do vídeo acabou sinalizando fraqueza e validando as críticas recebidas, em vez de demonstrar convicção na mensagem original. Uma resposta mais ágil e transparente poderia ter evitado que o boicote ganhasse as proporções que atingiram o faturamento e a reputação da marca no país.

Historicamente, a Havaianas sempre se posicionou como uma marca neutra e universal, capaz de calçar todos os brasileiros sem distinção de classe ou pensamento. O episódio atual coloca em xeque essa identidade, forçando a empresa a decidir se deseja manter essa postura ou assumir riscos políticos. A ambiguidade na comunicação é perigosa para marcas de massa, que dependem da aceitação ampla de diversos estratos da sociedade nacional nos dias atuais.

A retirada do vídeo sinalizou que a marca não tinha convicção na mensagem ou não antecipou os riscos envolvidos na produção. Para o futuro, especialistas recomendam que a empresa prepare planos de resposta para cenários de crise e avalie melhor o impacto de suas escolhas de casting. O mercado publicitário brasileiro observa o caso como uma lição sobre a necessidade de entender profundamente o contexto sociopolítico antes de qualquer lançamento.


Análise Crítica:

É inaceitável que uma marca do tamanho da Havaianas ignore a realidade pulsante e polarizada do Brasil atual em suas campanhas. O erro estratégico de lançar uma mensagem ambígua demonstra um distanciamento perigoso das equipes de marketing em relação ao sentimento do consumidor real. O pagador de impostos e comprador de chinelos não aceita mais ser subestimado por narrativas que escondem segundas intenções sob o manto da criatividade publicitária brasileira.

A escolha de Fernanda Torres foi um ato de imprudência corporativa que beira a negligência técnica no planejamento de casting. Associar uma marca universal a uma figura de forte militância política é pedir para dividir o público em um momento de união. O Brasil precisa de empresas que foquem na excelência do produto e não em agendas ideológicas que asfixiam a liberdade de escolha e geram conflitos desnecessários no mercado nacional.

O recuo da Havaianas foi a prova final de que a marca não possui convicção institucional sobre seus próprios valores. Retirar o vídeo do ar após as críticas sinaliza uma fraqueza estratégica que encoraja futuros boicotes e demonstra falta de coragem. Uma empresa líder deve saber onde pisa ou, se decidir tomar partido, deve aguentar as consequências com transparência. O Brasil exige seriedade e não marketing oportunista e covarde agora.

Por Pr. Rilson Mota

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