Brasília, 19 de dezembro de 2025
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um cenário de crescente insatisfação popular, atingindo trinta e oito por cento de avaliação negativa. Segundo os dados exclusivos da pesquisa Genial/Quaest, o Poder Executivo lidera o índice de rejeição entre as principais instituições da República brasileira. Esse patamar de desaprovação supera os números registrados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário, evidenciando um desgaste político significativo neste momento.
Logo atrás do Executivo, o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados aparecem empatados com trinta e seis por cento de avaliações negativas. Para os eleitores consultados, o desempenho dessas instituições reflete uma crise de representatividade e confiança que atinge o coração do Estado. O empate técnico no segundo lugar da rejeição demonstra que a polarização política continua afetando a percepção pública sobre as decisões judiciais e legislativas tomadas recentemente.
O Senado Federal ocupa a terceira posição no ranking da desaprovação, recebendo trinta e três por cento de avaliações negativas por parte dos entrevistados. Embora ainda enfrente resistência, a instituição apresenta um cenário ligeiramente mais estável em comparação aos seus pares da Praça dos Três Poderes. A percepção pública sobre os senadores parece menos volátil, embora a desconfiança institucional permaneça como um desafio constante para a governança e para a estabilidade democrática nacional.
Um dado preocupante para o Judiciário é o aumento de quatro pontos percentuais na rejeição ao Supremo Tribunal Federal desde o mês de julho. Atualmente, trinta e seis por cento dos eleitores veem o desempenho da Corte como negativo, contra trinta e dois por cento registrados anteriormente. Apenas trinta e três por cento consideram a atuação positiva, enquanto vinte e quatro por cento avaliam como regular, revelando uma divisão profunda sobre o papel constitucional do tribunal.
No âmbito do Legislativo, a Câmara dos Deputados registrou uma melhora sutil em sua imagem pública, com a rejeição recuando de trinta e nove para trinta e seis por cento. Paralelamente, a avaliação positiva dos deputados subiu de quinze para vinte por cento entre outubro e dezembro deste ano. Já o Senado Federal viu sua aprovação avançar de dezoito para vinte e dois por cento, sugerindo uma leve recuperação institucional diante dos debates nacionais importantes.
A vigésima rodada da pesquisa Genial/Quaest ouviu dois mil e quatro eleitores com idade superior a dezesseis anos em todo o território nacional. As entrevistas ocorreram entre os dias onze e quatorze de dezembro, garantindo um retrato atualizado do sentimento popular brasileiro. Com uma margem de erro de dois pontos percentuais e confiança de noventa e cinco por cento, o levantamento oferece uma base técnica sólida para a análise do cenário político atual.
A indicação de Jorge Messias para uma vaga no Supremo Tribunal Federal também foi alvo de escrutínio popular no levantamento divulgado nesta sexta-feira. Quarenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram desaprovar a escolha feita pelo presidente Lula, enquanto apenas trinta por cento manifestaram aprovação. Esse índice de rejeição inicial demonstra a dificuldade do governo em emplacar nomes de confiança pessoal na mais alta corte de justiça do país sem enfrentar forte resistência pública.
Apesar da desaprovação expressiva a Messias, o índice é consideravelmente menor do que os sessenta por cento registrados na época da indicação de Cristiano Zanin. Em abril do ano passado, a rejeição ao nome de Zanin era muito mais acentuada, com apenas vinte e três por cento de aprovação popular. A comparação sugere que, embora a resistência persista, o desgaste em torno das indicações presidenciais ao Supremo sofreu uma leve atenuação na percepção do eleitorado brasileiro.
O balanço geral da pesquisa revela uma República sob forte pressão popular, onde nenhum dos três Poderes consegue uma aprovação majoritária e consolidada. A liderança do governo Lula no índice de negatividade acende um alerta para a articulação política e a comunicação oficial da gestão petista. O desafio de reverter essa percepção negativa exige resultados concretos na economia e uma postura mais equilibrada diante das crises institucionais que afetam o país diariamente.
Comentário Exclusivo:
A liderança do governo Lula no ranking da desaprovação institucional é o reflexo direto de uma gestão que prioriza a ideologia sobre a eficiência administrativa. Com trinta e oito por cento de rejeição, o Executivo paga o preço por promessas não cumpridas e por uma articulação política claudicante. O povo brasileiro demonstra cansaço diante de um Estado que arrecada muito e entrega pouco, exigindo uma limpeza ética e técnica urgente em Brasília.
Por Pr. Rilson Mota
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