Guarapuava, 15 de dezembro de 2025
Uma mulher de 24 anos em Guarapuava viveu momentos de tensão ao relatar o descumprimento de uma medida protetiva por seu ex-marido, de 29 anos, no bairro Santana. Por volta das 17h55, ele passou acelerando o veículo em frente à residência dela, ignorando restrições judiciais impostas para protegê-la de violência doméstica. A situação expõe a fragilidade de mecanismos de defesa em casos de agressão familiar, onde o medo persiste mesmo após separações.
A vítima, que busca tranquilidade após o término do relacionamento, descreveu o episódio como uma ameaça velada que reacendeu traumas passados. A passagem rápida e barulhenta do carro diante da casa a deixou em alerta, reforçando a necessidade de vigilância constante. Esses incidentes, comuns em contextos de violência de gênero, destacam como ações simples podem escalar para intimidação, afetando a segurança emocional e física das mulheres envolvidas.
Uma equipe de atendimento foi acionada para investigar o ocorrido, priorizando o apoio à vítima. Ao chegar ao local, ouviram o relato detalhado dela sobre a violação da proteção legal. Em seguida, dirigiram-se à casa do ex-marido para esclarecimentos. A abordagem inicial revelou alegações que complicavam a apuração, mas o foco permaneceu na preservação da paz e na prevenção de novos conflitos.
O homem de 29 anos afirmou que havia emprestado o veículo ao irmão, de 35 anos, que o usara o dia todo. Questionado, o irmão confirmou ter passado em frente à residência da ex-esposa do irmão, sem intenção maliciosa aparente. Diante das declarações, ambos os envolvidos foram orientados sobre as consequências de descumprimentos, comprometendo-se verbalmente a evitar a área para prevenir mal-entendidos e tensões futuras.
No encerramento, a vítima recebeu orientações sobre recursos disponíveis, como linhas de apoio e reforço de medidas protetivas, além da elaboração de um registro formal do incidente. Esse tipo de resolução busca desescalar situações sem escalada imediata, mas critica a persistência de padrões que minam a autonomia feminina. Com as festas de final de ano se aproximando, quando relatos de violência contra mulheres aumentam devido a convívio forçado e consumo de álcool, é essencial intensificar campanhas de conscientização e denúncias precoces para proteger famílias vulneráveis.
Por Pr. Rilson Mota
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