Guarapuava, 14 de dezembro de 2025
O Flamengo e o Paris Saint-Germain se preparam para um confronto inédito na Copa Intercontinental, marcado para quarta-feira, 17 de dezembro, no Estádio Ahmad bin Ali, em Doha, no Catar. Essa partida oficial definirá o campeão mundial de clubes, encerrando a longa espera de ambas as equipes pelo título de maior prestígio no futebol. Com elencos estelares, o duelo promete emoção e rivalidade intensa.
Embora seja o primeiro embate oficial, os clubes já se cruzaram em três amistosos históricos no Parc des Princes, em Paris. Cada time saiu vitorioso uma vez, com um empate no currículo, criando uma bagagem de respeito mútuo. Esses jogos preparatórios, datados das décadas de 1970 e 1990, serviram como palco para momentos memoráveis, influenciando a narrativa atual de um clássico europeu-sul-americano.
O primeiro encontro, em 1975, terminou com vitória rubro-negra por 2 a 0, graças aos gols de Luisinho Lemos, que brilhou pela eficiência ofensiva do Flamengo. Essa partida marcou a superioridade brasileira em solo francês, destacando a garra do time carioca. Anos depois, o PSG buscaria revanche, transformando esses duelos em lendas que agora ganham contornos oficiais na busca pelo troféu intercontinental.
Em 1979, o Paris Saint-Germain inverteu o placar com um 3 a 1 convincente sobre o Flamengo, apesar do gol solitário de Zico, ídolo rubro-negro. O meia brasileiro, com sua visão de jogo, quase equilibrou o confronto, mas a defesa francesa prevaleceu. Esse resultado reforçou a competitividade entre os clubes, preparando o terreno para reencontros que testariam estratégias e talentos de ambos os lados.
Doze anos após, em 1991, o empate por 1 a 1 levou a decisão para os pênaltis, onde o Flamengo triunfou por 3 a 1, avançando às quartas de final. A resiliência brasileira nos disparos finais simbolizou a determinação do time, com Zico novamente em destaque. Esses amistosos, cheios de reviravoltas, constroem a expectativa para o jogo em Doha, onde o equilíbrio histórico pode se repetir.
Figuras lendárias como Zico, Júnior e o técnico Vanderlei Luxemburgo, presentes nos elencos rubro-negros em Paris, adicionam camadas de nostalgia ao duelo. Para o PSG, a era moderna com astros globais contrasta com a tradição flamenguista. O vencedor em Doha conquistará o título mundial, elevando seu status no cenário internacional e inspirando gerações de torcedores em busca de glórias continentais.
Por Pr. Rilson Mota
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