Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 24 de fevereiro de 2025, o bairro Jardim das Américas, em Guarapuava, tornou-se palco de uma tentativa de feminicídio que escancara uma verdade brutal: a violência contra a mulher é uma epidemia que não pode mais ser tolerada. Às 18h08min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) foi acionado após disparos de arma de fogo cortarem o silêncio, revelando uma cena de terror protagonizada por um homem de 29 anos que tentou apagar a vida de sua convivente, uma jovem de 27 anos, com três tiros.
O agressor, um sujeito que achava que um revólver calibre .38 com seis munições intactas o fazia dono do destino dela, foi pego em flagrante enquanto ainda rondava a área. A vítima, com a coragem que só o instinto de sobrevivência dá, escapou para a mata próxima, escondendo-se entre os galhos enquanto os disparos ecoavam atrás dela. Esse não foi um crime qualquer; foi uma tentativa de feminicídio que mostra o quanto a violência contra a mulher precisa ser contida com urgência.
A Polícia Militar, guiada pelas características do suspeito, agiu com precisão. O homem foi abordado, e a arma, um símbolo de sua covardia, foi encontrada em sua posse — uma posse ilegal que só reforça o descaso com a lei e a vida. Ele foi preso, mas o alívio da captura não apaga o horror que a vítima viveu, nem a sombra que paira sobre tantas mulheres em Guarapuava.
A jovem de 27 anos emergiu da mata como quem volta de um pesadelo. Em suas palavras, tremendo mas firmes, ela contou como o convivente, movido por uma raiva que não explica, virou a arma contra ela. Três disparos foram o grito de um homem que achou que poderia encerrar uma vida por frustração ou ciúme — um padrão que se repete em cada canto da cidade, do bairro Bonsucesso ao São Cristóvão.
Esse caso não é um raio em céu claro; é parte de uma tempestade que Guarapuava enfrenta há tempo demais. Em 2023, o Brasil registrou 258.941 casos de violência doméstica, e em 2025, nossa cidade vê suas ruas manchadas por histórias de agressões, ameaças e agora tiros. A violência contra a mulher não é um drama doméstico; é uma crise que exige contenção imediata, antes que mais vidas sejam ceifadas.
O Jardim das Américas, com suas casas e famílias, não merece ser lembrado por isso. Mas enquanto homens como esse de 29 anos continuarem achando que podem resolver suas frustrações com armas ou punhos, ninguém está seguro. A vítima escapou por sorte e força, mas quantas não têm essa chance? A epidemia está aqui, e está matando.
A prisão do agressor, levado à 14ª Subdivisão Policial com a vítima para os trâmites legais, é um passo, mas não a solução. Ele tinha uma arma de uso restrito, um revólver que nunca deveria estar em suas mãos, e usou-a para tentar silenciar uma mulher que ousou ser mais do que um alvo. Isso não é força; é fraqueza que se esconde atrás de pólvora e medo.
Guarapuava não pode aceitar que suas mulheres vivam assim — fugindo para matas, escondendo-se de balas, temendo o próximo golpe. A violência contra a mulher precisa ser contida com leis que punam sem hesitar, com uma polícia fortalecida e com uma sociedade que pare de tolerar esses covardes que mancham o nome de homem com sangue e desonra.
Aos leitores do Amor Real Notícias, nosso compromisso é trazer a verdade com clareza e coragem. Essa tentativa de feminicídio é um alerta: estamos em guerra contra uma epidemia que destrói famílias e vidas. A jovem de 27 anos sobreviveu, mas a próxima pode não ter essa sorte — e isso é inaceitável.
Chega de silêncio ou meias medidas. Guarapuava e o Brasil precisam arrancar essa violência pela raiz — com prisões que sirvam de exemplo, leis que protejam de verdade e uma educação que ensine respeito desde o berço. Que o Jardim das Américas seja o ponto final dessa história de terror, e que o Amor Real Notícias siga mostrando que a luta é de todos nós, até que nenhuma mulher precise correr por sua vida.
Amor Real Notícias: Informando com responsabilidade e compromisso com a verdade.
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