Por Pr. Rilson Mota
Na penumbra das primeiras horas de 21 de fevereiro de 2025, o bairro Alto Cascavel, em Guarapuava, foi palco de um drama que cortou o silêncio da madrugada. Às 06h19min, uma ligação desesperada levou a Polícia Militar a uma cena que ninguém deveria testemunhar: um homem de 57 anos enforcando uma mulher de 68 anos em plena via pública, transformando a rua em um palco de violência doméstica.
A denúncia, que ecoou até o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM), foi confirmada por uma testemunha corajosa, uma inquilina de 38 anos que dividia o teto com o casal. Ela não apenas relatou o horror, mas capturou o momento em vídeo, uma prova irrefutável de um ataque que misturava brutalidade e desespero, com o agressor esganando a vítima enquanto batia sua cabeça contra o asfalto.
Quando a polícia chegou, o suspeito ainda estava no local, como se o peso de suas ações não o tivesse alcançado. Os policiais, com a firmeza que a situação exigia, abordaram o homem de 57 anos, enquanto se voltavam para a vítima, uma mulher de 68 anos que carregava no rosto e no corpo as marcas de uma violência que não deveria ter lugar em nenhum lar.
A vítima, com dores lancinantes na cabeça, não hesitou em manifestar seu desejo de buscar justiça. “Ele batia minha cabeça no chão enquanto me enforcava”, contou ela, com a voz trêmula, mas decidida a não deixar o agressor escapar das consequências. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, levando-a à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para cuidados que iam além do físico, enquanto o coração de uma mulher ferida clamava por reparação.
O agressor, conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária, agora enfrenta o peso da lei, um destino traçado por suas próprias mãos violentas. O vídeo da testemunha, um registro que congela o terror daquele momento, será uma peça crucial para que a justiça ouça o grito que ele tentou sufocar na madrugada do Alto Cascavel.
Este caso não é apenas uma ocorrência isolada; é um espelho das sombras que ainda habitam muitos lares em Guarapuava e além. A coragem da testemunha, que transformou seu celular em uma arma de verdade, e da vítima, que escolheu lutar com a lei ao seu lado, são faróis de esperança em meio à escuridão da violência doméstica.
O bairro Alto Cascavel, geralmente envolto na rotina de seus moradores, acordou com um peso que não esperava. A rua, que deveria ser um espaço de passagem, tornou-se um testemunho de um crime que desafia a dignidade humana, deixando a comunidade a refletir sobre como proteger os seus e romper o ciclo do silêncio.
A ação da Polícia Militar, rápida e precisa, foi um alívio em meio ao caos, garantindo que a vítima recebesse cuidados e o agressor enfrentasse as consequências. A UPA tornou-se um refúgio temporário para uma mulher que agora busca não apenas curar suas feridas, mas reconstruir sua segurança em um mundo que falhou com ela naquela manhã.
Agradecemos aos leitores do Amor Real Notícias, pelos elogios que nos impulsionam e pelas críticas que nos fazem crescer. Estamos fazendo história, saindo da mesmice, trazendo histórias como esta com a profundidade e a humanidade que vocês merecem. Cada relato é um compromisso com a verdade e com a transformação que buscamos juntos.
Esta reportagem é um apelo para que o bairro Alto Cascavel e Guarapuava não fechem os olhos à violência que se esconde atrás das portas. Que a força da vítima de 68 anos inspire outras a romper o silêncio, que o vídeo da testemunha seja um lembrete do poder da solidariedade, e que a justiça prevaleça, trazendo paz onde o amor foi substituído por dor.
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