Por Pr. Rilson Mota
Em um ato de desespero que culminou em uma tragédia irreparável, Cristina Rodrigues Assunção, de 44 anos, e seu marido, Altair Picussa, de 55, perderam suas vidas em um episódio de violência doméstica que abalou a comunidade de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Na manhã do dia 1º de fevereiro, no bairro Jardim Independência, o que deveria ser um lar se transformou em um cenário de horror.
Segundo relatos, Altair teria lançado combustível sobre Cristina enquanto ela estava deitada, transformando um momento de paz em um pesadelo. Cristina, em um esforço desesperado por sobrevivência, tentou escapar, mas foi alcançada e envolta pelas chamas. Altair, em seguida, virou o combustível contra si mesmo, consumindo-se em um ato que misturava vingança e desespero.
O Corpo de Bombeiros, ao chegar ao local, encontrou uma cena devastadora. Cristina foi levada às pressas ao Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, onde lutou pela vida em coma induzido. Com 80% do seu corpo queimado, as chances de recuperação eram mínimas, e após dias de agonia, a batalha de Cristina chegou ao fim.
Altair, que também se auto-incendiou após o ataque, não resistiu aos ferimentos causados pelo fogo que ele mesmo provocou. A dupla tragédia não só encerrou duas vidas, mas deixou um rastro de dor e perguntas sem resposta entre familiares e amigos.
A comunidade de São José dos Pinhais agora chora por Cristina, uma mulher conhecida por sua gentileza e por seu sorriso contagiante, segundo vizinhos. Altair, por sua vez, deixa um legado de destruição, lembrado não pelo que foi, mas pelo ato final de violência que cometeu.
O caso levanta questões profundas sobre a violência doméstica, a saúde mental e o desespero que pode levar uma pessoa a cometer atos tão extremos. É um lembrete sombrio das lutas silenciosas que podem ocorrer atrás de portas fechadas, longe dos olhos do público.
A polícia ainda não divulgou detalhes sobre a motivação do crime, mas a investigação está em andamento, com o objetivo de entender o que poderia ter levado a essa situação extrema. Especialistas apontam para a necessidade de maior atenção à saúde mental e ao combate à violência de gênero, para prevenir futuras tragédias semelhantes.
A morte de Cristina e Altair é uma perda sentida por todos que os conheciam, mas também serve como um alerta para a sociedade sobre a importância de intervenções preventivas, de apoio psicológico e da vigilância constante contra a violência doméstica.
Em um momento onde a esperança parece escassa, a comunidade se une para apoiar os filhos e familiares deixados para trás, que agora enfrentam a difícil tarefa de reconstruir suas vidas sem dois de seus entes queridos.
Este caso, embora trágico, pode servir como um ponto de virada para debates mais profundos e ações concretas contra a violência dentro de casa, na esperança de que histórias como a de Cristina e Altair não se repitam.
Fonte original: Banda B
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