Por Pr. Rilson Mota
Na noite do dia 10 de fevereiro de 2025, o tranquilo bairro de Santa Clara, em Candói, foi palco de uma cena que parecia mais uma produção teatral do que a vida real. Às 21h45, uma mulher de 29 anos, buscando apenas cumprir o ritual de levar sua filha para casa, encontrou-se no meio de um drama que rapidamente se transformou em violência.
Ao chegar à casa do ex-marido para pegar a criança, a situação, que deveria ser uma simples troca de guarda, desandou em uma discussão acalorada com a nova namorada dele. O que começou como uma troca de palavras ásperas logo escalou para um confronto físico, onde o diálogo deu lugar a agressões.
A vítima, com a intenção de apenas resgatar sua filha, foi atacada com tapas, arranhões e teve seus cabelos puxados, em uma demonstração de agressividade que ninguém deveria enfrentar, muito menos em um momento que deveria ser de união familiar. Ela conseguiu, com esforço, se livrar e sair do local, mas não sem marcas daquela noite tumultuosa.
Com a mente ainda agitada pela agressão sofrida, a mulher procurou o Destacamento de Polícia Militar para relatar o ocorrido. Embora não fosse capaz de fornecer detalhes específicos sobre a agressora, sua presença no destacamento era um grito silencioso por justiça e proteção.
A orientação dada pela polícia sobre os procedimentos cabíveis foi um primeiro passo para que a vítima entendesse como buscar reparação e segurança. No entanto, a realidade é que tais orientações muitas vezes são apenas o começo de uma longa jornada para restabelecer a paz em sua vida.
Este incidente em Candói é um lembrete sombrio de como a violência pode se infiltrar em momentos que deveriam ser de civilidade e cuidado com os filhos. É uma história sobre como a rivalidade entre adultos pode transformar um ato de amor parental em um campo de batalha.
A comunidade de Santa Clara, ao saber deste evento, é chamada a refletir sobre como as relações pós-divórcio ou separação devem ser manejadas com maturidade, para que as crianças não sejam testemunhas de conflitos que marcam suas vidas.
A agressão física, especialmente em situações de troca de guarda, não é apenas um ato de violência; é um ataque ao bem-estar emocional de uma família. A justiça precisa ser rápida e eficaz, não apenas para punir, mas para prevenir que tais episódios se tornem rotineiros.
Essa noite em Candói não foi apenas sobre uma briga; foi sobre a necessidade de educação emocional, de respeito mútuo e de uma estrutura de apoio que proteja todas as partes envolvidas, especialmente as crianças, que são as verdadeiras vítimas quando os adultos falham em manter a paz.
Assim, enquanto a mulher de 29 anos começa a se recuperar dos traumas físicos e emocionais, a esperança é que este caso sirva de alerta para todos: que a guarda de uma criança não seja motivo para violência, mas sim um momento de união e responsabilidade compartilhada.
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