Por Pr. Rilson Mota
Na manhã do dia 9 de fevereiro de 2025, a tranquilidade do bairro Trianon, em Guarapuava, foi abruptamente interrompida por um Fiat Uno que parecia mais interessado em causar tumulto do que em seguir o tráfego. Às 10h52, um homem de 32 anos, testemunha de uma cena digna de um filme de comédia, viu-se obrigado a acionar a polícia. O carro, pilotado por alguém cuja noção de direção era visivelmente afetada, colidiu contra uma placa de sinalização e quase causou um acidente com o veículo do solicitante, que, mostrando agilidade, seguiu o carro e informou sua localização.
O Fiat Uno, agora em fuga, encontrou seu próximo obstáculo no bairro Santa Cruz, onde colidiu contra um poste de energia elétrica. Felizmente, a estrutura resistiu ao impacto, mas o condutor não parecia disposto a parar sua jornada desgovernada. Continuou sua fuga, deixando a polícia em um jogo de gato e rato pelas ruas da cidade.
A equipe policial, com a ajuda das informações fornecidas, conseguiu localizar o veículo. Sua abordagem revelou um motorista que não apenas dirigia na contramão, mas também sem a devida habilitação para tal. Um homem de 52 anos, cuja decisão de dirigir sob a influência de álcool foi tão clara quanto o resultado do teste de bafômetro que ele optou por realizar.
O teste foi implacável, revelando um teor alcoólico de 1,07 mg/L de álcool por litro de ar alveolar expelido, um número que ultrapassa em muito os limites legais para conduzir um veículo. A voz de prisão foi dada, não como um ato de surpresa, mas como a conclusão inevitável de uma série de escolhas erradas.
O condutor, agora desprovido de liberdade, foi encaminhado à Polícia Judiciária para enfrentar as consequências legais de suas ações. O veículo, um coadjuvante silencioso nesta história, foi notificado e removido ao pátio do 16° BPM, onde aguardaria um destino que não seria mais o de andar pelas ruas.
Este incidente em Guarapuava não é apenas sobre um veículo fora de controle; é um alerta sobre os perigos de dirigir sob influência de substâncias. É um lembrete de que cada decisão ao volante pode transformar uma manhã comum em um cenário de risco para todos.
O solicitante, ao acompanhar o carro e fornecer informações precisas, demonstrou como a colaboração cidadã pode ser crucial para a segurança pública. Seu ato permitiu que a polícia agisse rapidamente, evitando potencialmente tragédias maiores.
A polícia, com sua resposta ágil, mostrou que está pronta para intervir, mesmo quando o inesperado se manifesta nas ruas. A abordagem do veículo na contramão foi um exemplo de como a prevenção e a ação rápida podem salvar vidas.
A história deste Fiat Uno é um capítulo na crônica de como a irresponsabilidade pode se transformar em perigo. É um chamado para que todos reflitam sobre a responsabilidade de dirigir, especialmente quando a tentação de misturar álcool e direção aparece.
E assim, enquanto Guarapuava volta à sua rotina, este caso serve como um aviso: a liberdade de dirigir não é uma permissão para o caos, mas um privilégio que vem com a obrigação de proteger a si mesmo e aos outros. Que o próximo capítulo seja escrito com mais sensatez e segurança.
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