Por Pr. Rilson Mota
Na madrugada silenciosa do dia 8 de fevereiro de 2025, o bairro Trianon de Guarapuava testemunhou um espetáculo que parecia mais uma cena de filme do que a realidade. Às 06h00, o som de metal contra concreto ecoou pelas ruas, anunciando um sinistro de trânsito que não era exatamente uma surpresa para quem conhecia a história do motorista.
Um Fiat Palio Fire, guiado por um homem de 51 anos com sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em dia, decidiu que seu destino não era a estrada, mas sim um poste de iluminação pública. A colisão, um ato de desvio involuntário, deixou o carro em um abraço forçado com a estrutura imóvel, causando transtornos tanto para o veículo quanto para a rede elétrica local.
A chegada das autoridades revelou um motorista cujo estado não condizia com o ato de dirigir. Os sinais de embriaguez eram claros, com o condutor admitindo, após ser questionado, que havia consumido álcool. A oferta de um Teste de Etilômetro foi aceita, revelando um teor alcoólico de 0,91mg/l, um número que ultrapassava em muito o limite legal.
Diante dos fatos, a voz de prisão foi dada ao motorista, cujo julgamento havia começado ali mesmo, na calçada. Ele, que deveria estar seguro em sua casa, agora enfrentava as consequências de uma decisão imprudente, mostrando que o álcool e a direção são uma combinação perigosa.
O veículo, agora um protagonista de uma história de irresponsabilidade, foi retirado do local pelo guincho institucional, destinado ao pátio do 16º BPM, onde aguardaria um destino que não seria o reparo imediato, mas sim a burocracia legal.
As notificações pertinentes ao caso foram lavradas, cada uma um lembrete de que a estrada exige respeito e responsabilidade. O condutor, agora preso, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária para enfrentar os procedimentos legais que se seguiriam.
Este incidente em Guarapuava não foi apenas um acidente; foi um alerta sobre as tragédias que o álcool pode orquestrar. É uma lição sobre como uma noite de diversão pode transformar-se em um pesadelo com consequências duradouras.
A comunidade de Trianon, ao acordar, encontrou não apenas um poste inclinado, mas também uma reflexão sobre a segurança no trânsito. Cada motorista, agora, poderia pensar duas vezes antes de pegar a chave do carro após um copo a mais.
A história do Fiat Palio e seu motorista é um capítulo sombrio no livro de memórias da cidade, um lembrete de que dirigir sob influência não é apenas um erro; é um crime que pode custar vidas, além de liberdade.
Guarapuava, naquela madrugada, viu mais do que um simples choque; viu a necessidade de reforçar campanhas contra a direção sob efeito de substâncias psicoativas, para que o próximo capítulo não seja escrito com a tinta do arrependimento, mas com a da prevenção e responsabilidade.
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