Por Rilson Mota
Na hora do almoço de um sábado ensolarado, 8 de fevereiro de 2025, o bairro Bonsucesso de Guarapuava virou palco de um espetáculo de desordem no trânsito. Às 12h50, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) recebeu uma chamada que anunciava um sinistro que parecia saído de um filme de comédia, mas que deixou danos reais e uma lição sobre responsabilidade ao volante.
No cruzamento da Avenida Sebastião de Camargo Ribas, onde o trânsito normalmente flui entre São Cristóvão e Vila Carli, um Chevrolet Onix, estacionado e com toda a documentação em dia, foi o inocente alvo de um Fiat Palio, cujo licenciamento estava atrasado desde 2023. A colisão, um choque inesperado, resultou em danos significativos para ambos os veículos.
O condutor do Onix, um homem de 44 anos, com sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em dia, estava longe de imaginar que seu carro sofreria tal destino enquanto estacionado. Ele prontamente providenciou a remoção do veículo, contratando um guincho particular para levar seu carro ao conserto.
Já o motorista do Palio, um jovem de 31 anos, não só dirigia sem habilitação, mas também se encontrava em um estado de exaltação que não se encaixava com a gravidade do momento. A recusa em realizar o teste de etilômetro foi um sinal claro de que, além de irresponsável, ele talvez tivesse mais a esconder do que apenas a falta de documento.
Com a chegada da polícia, o Palio, cujo licenciamento era um fantasma do passado, foi levado ao pátio do 16° BPM por um guincho institucional. O veículo, agora um problema para seu dono, esperava por uma solução que não viria tão cedo, dado o estado de suas obrigações legais.
As autoridades tentaram manter a ordem, mas o condutor do Palio, com sua atitude exaltada, transformou o processo de confecção do Termo Circunstanciado em algo mais dramático do que o esperado. Ele foi informado de seus direitos, mas sua recusa ao teste de bafômetro deixou uma questão pendente sobre o que realmente se passava.
Ambos os condutores foram levados ao 16° BPM, onde, após os devidos procedimentos, foram orientados e liberados. A confecção dos autos de infração de trânsito seguiu a risca o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mostrando que, mesmo em situações cômicas, a lei é séria.
Este episódio em Guarapuava é um lembrete de que o trânsito não é um playground para irresponsabilidades. Dirigir sem habilitação, além de ilegal, é uma ameaça à segurança de todos. O incidente levanta uma questão importante: quantas vezes a sorte precisa nos sorrir antes que aprendamos a lição?
A dança dos carros naquele dia não foi acompanhada pela melodia da prudência, mas pelo som metálico de uma colisão que poderia ter sido evitada. Guarapuava reflete sobre a importância de respeitar as regras de trânsito, não apenas para evitar danos materiais, mas para preservar vidas.
E assim, enquanto a cidade volta ao seu ritmo normal, resta a esperança de que este choque de realidade sirva como um alerta. Que cada condutor lembre que, no trânsito, a irresponsabilidade pode colidir com a vida de qualquer um, transformando um dia comum em um capítulo de desventuras que ninguém gostaria de protagonizar.
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