Por Pr. Rilson Mota
Na manhã do dia 8 de fevereiro de 2025, o silêncio do bairro São Basílio em Pitanga foi quebrado por um chamado de socorro que ecoou através da linha telefônica da 3ª Companhia da Polícia Militar. Uma mulher de 30 anos, com a voz trêmula mas determinada, denunciou um ataque que transformou sua vida em um campo de batalha.
A vítima contou que, durante a noite, após uma discussão instigada por conteúdos encontrados no seu celular, seu convivente, um jovem de apenas 22 anos, perdeu o controle. O que começou como uma briga verbal rapidamente escalou para um ato de violência e tentativa de estupro. Ele quebrou o celular dela, lançando-o ao chão, e a agrediu, forçando-a contra a cama.
Com uma força que parecia mais de desespero do que de amor, ele tentou remover suas roupas, tentando manter relações sexuais sem seu consentimento. Mas a resistência dela foi forte; ela o mordeu, interrompendo o ato antes que ele pudesse ser consumado. A coragem de lutar, no entanto, não foi suficiente para evitar o que veio a seguir.
Em um ato que parecia saído de um pesadelo, ele passou a estrangulá-la com um golpe conhecido como “mata leão”, comprimindo seu pescoço em um abraço mortal. A história de violência não começou naquela noite; ela relatou que há mais de um ano, tanto ela quanto sua filha de apenas 8 meses, sofrem com ameaças e agressões físicas.
A vítima, em um ato de bravura, decidiu que não suportaria mais o medo e a dor. Ela expressou seu desejo de representar contra o autor dos crimes e solicitou uma Medida Protetiva, uma barreira legal contra a continuidade do abuso. Sua decisão não foi apenas um grito por ajuda, mas um pedido por justiça e segurança.
A equipe policial, movida por um senso de urgência e dever, dirigiu-se à residência do acusado. Lá, encontraram o homem, cuja história de violência não poderia mais ser ignorada. Ele foi detido e conduzido para a Delegacia de Polícia Judiciária, onde os procedimentos legais começaram a ser colocados em prática.
Este caso em Pitanga não é apenas mais um relatório de violência doméstica; é um lembrete do que acontece por trás das portas fechadas, das vidas destruídas pela mão de quem deveria proteger. É uma narrativa de coragem, de uma mulher que encontrou forças para dizer “basta” e pedir ajuda.
A comunidade de Pitanga, agora, se vê frente a frente com a realidade de que o amor pode ser uma máscara para o abuso. Este incidente levanta a questão da proteção às vítimas de violência doméstica, da necessidade de educação e apoio para que outras mulheres não precisem viver com medo em suas próprias casas.
A justiça, agora, deve agir não apenas para punir, mas para garantir que a vítima e sua filha possam viver sem o fantasma do terror. A Medida Protetiva deve ser mais do que um papel; deve ser um escudo real contra a violência.
Esta história em Pitanga é um alerta: o amor não deve doer. E enquanto a cidade reflete sobre isso, a vítima e sua filha começam um novo capítulo, um onde a esperança e a segurança substituem o medo e a dor. É uma lição que todas as comunidades devem aprender: a coragem de uma pessoa pode ser o ponto de virada para muitas outras.
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