Por Pr. Rilson Mota
Na tarde ensolarada de 7 de fevereiro de 2025, Pitanga foi palco de uma cena que parecia arrancada dos tempos do Velho Oeste, mas que rapidamente se transformou em uma tragédia moderna. Às 16h50, na Estrada do Rio Quieto, mais precisamente na localidade de Barra Bonita, disparos de arma de fogo ecoaram, perturbando a tranquilidade rural.
A população local, assustada com o som de tiros, deu o alerta. O veículo em questão, um Astra de cor preta, estava sendo conduzido por alguém que parecia querer reencenar um duelo de faroeste. Testemunhas, com os olhos arregalados de medo, relataram que o carro seguiu em direção ao Rio Quieto, levando consigo a tensão e a insegurança.
Quando a equipe de segurança chegou ao local, encontraram não o bandido que esperavam, mas um homem, Luiz , desmaiado ao volante, com sangue escorrendo de sua cabeça, o carro ainda rugindo como se estivesse prestes a continuar a fuga. O cenário era caótico, repleto de perguntas sem respostas imediatas.
Uma busca cuidadosa revelou o que parecia ser o objeto do delito: um revólver Taurus calibre .32, carregado com cinco munições intactas e uma já disparada, escondido no bolso do condutor. No interior do veículo, um coldre vazio, testemunho silencioso de um ato impensado.
Luiz Sergio Eduardo, identificado através de seu RG 99****, não era dono do veículo em que estava, o que adicionava mais uma camada de mistério e potencial ilegalidade à sua já problemática situação. O carro foi recolhido ao pátio, aguardando os próximos passos da justiça.
A saúde do homem foi atendida prontamente, mas o que veio a seguir foi a confirmação de um comportamento irresponsável. O teste de alcoolemia revelou um nível de 1,11 mg/l no sangue, configurando, sem dúvidas, a direção sob influência de álcool.
A história de Luiz Sergio Eduardo não terminou ali; passou de drama a comédia de erros, culminando na sua prisão em flagrante. Acusado de disparar arma de fogo em via pública, dirigir sob efeito de álcool e porte ilegal de arma de fogo, ele foi conduzido à 45ª Delegacia Regional de Polícia de Pitanga, onde a arma e as munições foram apreendidas.
Este não foi um caso isolado de alguém que confundiu a vida real com um filme de bangue-bangue. Foi um lembrete solene de que as armas e o álcool são uma mistura perigosa, capaz de transformar uma tarde comum em uma tragédia anunciada.
O incidente na Estrada do Rio Quieto serve como um alerta para a comunidade de Pitanga e além: a irresponsabilidade com armas e a direção sob influência de substâncias podem ter consequências graves, não apenas para o infrator, mas para a segurança de todos.
E assim, enquanto a poeira da estrada ainda se assentava sobre o asfalto, a justiça começava a agir, garantindo que o “cowboy urbano” de Pitanga não voltasse a atirar em via pública, deixando claro que a liberdade de um não pode se sobrepor à segurança de muitos.
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