Por Pr. Rilson Mota
No coração do Paraná, entre as cidades de Nova Tebas e Pitanga, uma transformação histórica começa a tomar forma. O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), sob a égide da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), anunciou a licitação para uma revitalização que promete mudar a face do transporte na região. A restauração em concreto das rodovias PRC-487 e PR-460, que se estende por 51,52 quilômetros, é mais do que uma obra de engenharia; é um projeto de desenvolvimento.
A licitação adotará a modalidade de contratação semi-integrada, um método que não apenas constrói, mas também planeja, exigindo que o projeto executivo de engenharia seja elaborado antes da execução das obras. A disputa entre as empresas interessadas está agendada para o dia 11 de fevereiro, no portal Compras.gov, um espaço onde a inovação e a eficiência se encontram.
O trajeto a ser revitalizado inicia-se na ponte sobre o Rio Muquilão, na fronteira entre Nova Tebas e Iretama, na PRC-487, e estende-se até o ponto onde a PR-460 encontra o acesso para Manoel Ribas, avançando até a prevista duplicação em Pitanga. Este trecho não é apenas uma linha no mapa; é um corredor vital para a economia e a mobilidade da região central do Paraná.
A técnica escolhida, o whitetopping, eleva a engenharia civil a um nível de arte. Transforma o asfalto existente em uma base sólida sobre a qual placas de concreto são colocadas, prometendo uma vida útil de 20 anos e uma qualidade de tráfego sem precedentes. Esta abordagem não só revitaliza, mas também recicla, dando nova utilidade ao que já existe.
Não se trata apenas de pavimentação; a inclusão de terceiras faixas e acostamentos em concreto nos pontos críticos representa um avanço na segurança rodoviária. Com 2 metros de largura para acostamentos e adaptações para 1,2 metros onde houver faixas adicionais, a segurança veicular e pedestre será significativamente melhorada.
O secretário Sandro Alex descreve este projeto como uma das cinco grandes obras do eixo central de rodovias do Paraná, uma iniciativa que ultrapassa os R$ 500 mil em investimentos. “Esta obra não é só sobre concreto; é sobre conectar pessoas, mercadorias e oportunidades”, ele afirma, visualizando um novo corredor logístico que unirá Guarapuava, Mauá da Serra e Campo Mourão, promovendo o desenvolvimento de toda a região.
Infraestruturas adicionais como um viaduto no entroncamento entre as duas rodovias, acesso ao município de Manoel Ribas, e rótulas alongadas em Nova Tebas e Catuporanga, são mais do que meras melhorias; são visões de um futuro onde o tráfego flui com harmonia e segurança. Corrigir curvas e ajustar faixas adicionais é pensar no motorista, no passageiro, na economia e na qualidade de vida.
O diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti, ressalta que estas intervenções não só disciplinarão o trânsito mas também proporcionarão uma segurança que vai além das expectativas atuais. A introdução de interseções em desnível e em nível, juntamente com a correção geométrica das curvas, são medidas que visam reduzir acidentes e melhorar a visibilidade, o que é crucial para a segurança rodoviária.
A iluminação das interseções, melhorias em pontes, um sistema de drenagem de águas atualizado, sinalização moderna e dispositivos de segurança são detalhes que, somados, contam uma história de cuidado e planejamento. Este projeto é uma promessa de que cada quilômetro será percorrido com mais segurança e conforto.
Com um prazo de 810 dias para a conclusão, a obra não é apenas uma tarefa de curto prazo. Os primeiros quatro meses serão dedicados à elaboração do projeto, permitindo que a terraplenagem comece já no quarto mês, sinalizando um ritmo acelerado, mas sem abrir mão da qualidade.
Este projeto não é apenas sobre concreto; é sobre reconstruir a confiança nos sistemas de transporte do Paraná, sobre abraçar a inovação e sobre abrir novos caminhos para o comércio e a vida das pessoas. É um marco que será lembrado como o momento em que o Paraná decidiu investir no seu futuro, na sua infraestrutura e, acima de tudo, nas suas pessoas.
A comunidade da região central do Paraná, que verá suas estradas transformadas, está diante de uma oportunidade de desenvolvimento sem precedentes. Este não é apenas um projeto de obras públicas; é uma declaração de que o Paraná está olhando para frente, com um olho na modernidade e outro na sustentabilidade.
A licitação, marcada para o início de fevereiro, é o primeiro capítulo de uma saga que promete não apenas mudar as rodovias, mas também a maneira como as pessoas e os produtos se movem pelo estado. É uma obra que vai além da construção; é um investimento na mobilidade, na economia e na segurança de uma região que merece crescer.
Em resumo, a restauração em concreto das rodovias PRC-487 e PR-460 é um sinal claro de desenvolvimento, segurança e inovação no Paraná. É uma história de renascimento, onde o asfalto se transforma em concreto, e onde o futuro do transporte se constrói com cada quilômetro revitalizado.
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