Por Pr. Rilson Mota
Guarapuava – Um incidente envolvendo cães no bairro Industrial movimentou a tarde de quarta-feira (23), levantando debates sobre a responsabilidade de tutores na guarda de seus animais. Por volta das 14h30, um cachorro da raça pit bull, que estava solto na rua, atacou outro animal, causando preocupação entre os moradores.
A dona do cachorro agredido, uma mulher de 29 anos, relatou o caso às autoridades, ressaltando que o pit bull pertence a um vizinho, um homem de 24 anos. De acordo com a solicitante, o ataque aconteceu de forma repentina enquanto seu animal estava em uma área próxima à sua residência.
O cenário do incidente
Os relatos indicam que o pit bull estava solto e sem supervisão, fator que contribuiu para o desdobramento do ataque. O cachorro agredido sofreu lesões leves, segundo informações preliminares, mas o susto causado à tutora e à vizinhança foi suficiente para acionar as autoridades.
Representação e medidas legais
Após o incidente, a tutora do animal ferido manifestou interesse em formalizar uma queixa. O tutor do pit bull foi conduzido ao 16º Batalhão da Polícia Militar para a elaboração de um Termo Circunstanciado, procedimento que oficializa a ocorrência e pode levar a penalidades administrativas ou judiciais.
De acordo com o Código de Defesa e Bem-Estar Animal do Paraná, tutores têm a obrigação de adotar todas as medidas necessárias para evitar que seus animais causem danos a terceiros, o que inclui mantê-los sob supervisão e, se necessário, em espaços adequados ou utilizando coleiras e focinheiras em vias públicas.
Responsabilidade na guarda de animais
Especialistas em comportamento animal reforçam que, embora os pit bulls sejam frequentemente associados a episódios de agressividade, a responsabilidade pelos comportamentos dos cães recai inteiramente sobre seus tutores. “Qualquer cachorro, independentemente da raça, pode ser agressivo se não for socializado corretamente ou se estiver em uma situação de estresse”, explicou um veterinário local.
Além disso, a legislação estabelece que tutores de raças consideradas de grande porte ou com histórico de ataques devem redobrar os cuidados. “Focinhos e coleiras não são apenas medidas preventivas, mas também um sinal de respeito à segurança da comunidade”, completou o especialista.
O impacto na comunidade
O incidente gerou discussões na vizinhança sobre o aumento de animais soltos e a necessidade de maior fiscalização. Moradores do bairro Industrial pedem que os tutores sejam mais conscientes e que as autoridades municipais ampliem ações de conscientização e controle.
“É um caso que poderia ter sido evitado com medidas simples. Cuidar do nosso animal é uma forma de cuidar do outro também”, comentou uma moradora que testemunhou parte do ocorrido.
Próximos passos
Enquanto o caso segue em análise, o tutor do pit bull terá que responder pela omissão de cautela na guarda do animal. As penalidades podem incluir multas e a obrigação de adotar medidas de segurança mais rigorosas, conforme determinado pela legislação local.
O desfecho reforça a importância de que tutores estejam atentos às responsabilidades que vêm com a guarda de animais. Situações como essa não apenas afetam diretamente os envolvidos, mas também colocam em debate questões de convivência e segurança comunitária. Guarapuava segue em alerta para garantir que episódios semelhantes sejam prevenidos no futuro.
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