Por Pr. Rilson Mota
O capítulo 2 do livro Debaixo das Suas Asas, de John Bevere, explora profundamente o desafio de compreender os princípios do Reino de Deus em uma sociedade moldada pela mentalidade democrática. Bevere destaca que, enquanto a democracia é eficaz para governar nações, ela contrasta com o Reino de Deus, que é estruturado sob hierarquia, ordem e submissão à autoridade divina.
A Tática do Inimigo e o Engano do Orgulho
Bevere descreve como Satanás manipula o entendimento humano para transformar a submissão, que traz liberdade, em algo visto como escravidão. Ele utiliza exemplos bíblicos, como a tentação de Eva no jardim do Éden, para ilustrar como a rebelião contra a autoridade divina resulta em destruição espiritual. A advertência de Romanos 12:2 é enfatizada: a renovação da mente é essencial para experimentar a vontade de Deus.
O Reino de Deus e a Autoridade Divina
O autor enfatiza que o Reino de Deus é governado por um Rei soberano, cujas leis não estão sujeitas a votação ou opinião pública. Ele adverte que ignorar ou resistir à autoridade estabelecida por Deus é equivalente a resistir ao próprio Deus, como ensina Romanos 13:1-2. Bevere alerta para os perigos da mentalidade autossuficiente e da rebelião, que podem nos desconectar da provisão e proteção divina.
Rebelião: A Luta Contra os “Aguilhões”
A expressão “recalcitrar contra os aguilhões” é utilizada como uma metáfora para resistir à autoridade divina. Bevere ilustra essa verdade por meio da experiência de Paulo em Atos 9:5, onde Jesus o confronta com a inutilidade de sua resistência. Ele enfatiza que a resistência à autoridade de Deus, seja direta ou indireta, através da rejeição de líderes delegados por Ele, traz dor e consequências espirituais.
Um Testemunho Pessoal de Submissão
Bevere compartilha um episódio de sua vida em que, liderando um ministério jovem, desenvolveu um projeto de células baseado em um modelo bem-sucedido. Após meses de trabalho intenso, o pastor titular da igreja rejeitou o projeto, declarando que não era a direção de Deus para aquela congregação. Inicialmente frustrado e resistente, Bevere descreve como Deus o confrontou, mostrando que ele estava agindo em rebelião e construindo seu próprio ministério, e não o de Deus.
Esse momento foi transformador para Bevere, que percebeu que a verdadeira submissão não é apenas uma obediência exterior, mas um coração quebrantado e contrito. Ele se arrependeu, pediu perdão ao pastor e liderou os jovens com entusiasmo, demonstrando confiança na direção da liderança.
Submissão Traz Liberdade
O autor conclui destacando que há liberdade em submissão e escravidão na rebelião. Ele alerta para os perigos de múltiplas visões (divisão) em uma organização ou igreja e ressalta que Deus coloca líderes específicos para conduzir Seu povo. A submissão à autoridade delegada por Deus é apresentada como um reflexo direto da submissão a Ele.
Aplicações e Reflexões
- Renovação da Mente: É necessário alinhar nossos pensamentos à verdade do Reino, abandonando a mentalidade democrática em relação à autoridade espiritual.
- Submissão à Autoridade Delegada: Respeitar líderes espirituais é uma expressão de obediência a Deus.
- Quebrantamento e Obediência: Deus se agrada de um coração contrito que busca cumprir Sua vontade acima de tudo.
Este capítulo desafia os leitores a reverem suas atitudes em relação à autoridade, incentivando um espírito de submissão que reflete a natureza do Reino de Deus. Através de exemplos bíblicos e pessoais, Bevere apresenta um chamado claro à obediência como caminho para liberdade espiritual e plenitude em Cristo.
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