Por Pr. Rilson Mota
A Polícia Militar Ambiental realizou, nos dias 7 e 8 de dezembro, uma operação que resultou na prisão de um pescador e na apreensão de materiais de pesca predatória na região da Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, em Pinhão-PR. A ação foi desencadeada após denúncias de pesca irregular durante o período da piracema, época de reprodução dos peixes em que a atividade é restrita para preservar as espécies.
Durante a abordagem, os policiais flagraram um homem pescando em uma embarcação dentro da área de segurança da barragem da usina, local de acesso proibido. O indivíduo foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais. Além disso, a embarcação, um motor de 20HP, um motor elétrico e materiais de pesca foram apreendidos. O infrator também recebeu autos de infração ambiental no valor de R$ 1.200,00.
Patrulhamentos realizados na mesma região, abrangendo o Rio Iguaçu, em Cruz Machado, resultaram na apreensão de 880 metros de redes, 450 metros de espinhéis, duas tarrafas e três fisgas, todos materiais proibidos para a prática predatória. Essa operação reforça o compromisso da Polícia Militar Ambiental com a proteção dos recursos naturais e a preservação do equilíbrio ecológico.
Comentário: O preço da negligência ambiental
Mais do que números de apreensões e prisões, essa operação nos convida a refletir sobre o impacto da pesca predatória no equilíbrio ambiental e nas futuras gerações. A prática irresponsável, especialmente em períodos críticos como a piracema, ameaça o ciclo de reprodução dos peixes e compromete a sustentabilidade da biodiversidade.
As ações de fiscalização são essenciais, mas é preciso avançar em políticas de conscientização e educação ambiental para que a população compreenda a importância da preservação dos ecossistemas aquáticos. Sem isso, a punição sozinha não será capaz de frear os danos ambientais que comprometem tanto a fauna local quanto a economia das comunidades que dependem da pesca legalizada.
Por fim, é fundamental que as autoridades mantenham e intensifiquem as fiscalizações em áreas críticas, como a região de Pinhão e Cruz Machado, garantindo que os recursos naturais sejam protegidos de forma eficiente e permanente. A preservação do meio ambiente não é apenas uma questão legal, mas um dever coletivo.
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