Por Pr. Rilson Mota
Em uma operação de patrulhamento realizada na localidade de Mato Branco, no município de Pinhão, policiais ambientais flagraram, no dia 13 de novembro, uma situação que revela a urgência do combate ao desmatamento ilegal na região. Durante a ação, os agentes identificaram quatro homens em uma área de floresta nativa. Ao perceberem a presença dos policiais, os suspeitos tentaram fugir pela mata, mas dois deles foram detidos.
Os indivíduos detidos confessaram que estavam cortando árvores de imbuia, uma espécie ameaçada de extinção e protegida por leis ambientais rigorosas. A intenção, segundo eles, era utilizar a madeira para confeccionar palanques, o que evidencia uma prática comum e altamente prejudicial à preservação da biodiversidade local. Os policiais encontraram não apenas as árvores derrubadas, mas também uma motosserra usada na atividade, sem qualquer tipo de licença do órgão ambiental competente.
Essa ocorrência levanta uma questão preocupante sobre a fiscalização ambiental e o impacto dessas ações para o ecossistema local. A exploração ilegal de madeira continua sendo uma prática alarmante, que exige ações rigorosas e políticas efetivas para a proteção das espécies em risco. Os detidos foram levados à Delegacia de Polícia Civil e responderão por crime ambiental, um alerta para aqueles que pensam que a degradação da natureza pode seguir impune. A preservação das espécies nativas é uma responsabilidade de todos, e crimes ambientais devem ser punidos de maneira exemplar para garantir o equilíbrio ecológico das nossas florestas.
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