Os aeroportos brasileiros darão um importante passo para promover a acessibilidade, adotando salas especiais voltadas para passageiros autistas. Em breve, os terminais do país passarão a contar com espaços adaptados, criados para oferecer maior tranquilidade e conforto a essas pessoas e suas famílias, uma iniciativa em conformidade com a Lei 13.977/2020, conhecida como Lei Romeo Mion, que estabelece diretrizes para a acessibilidade de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Essas salas, planejadas para minimizar estímulos sensoriais como ruídos e luzes fortes, visam oferecer um ambiente calmo e acolhedor, um alívio para passageiros autistas que podem experimentar sobrecarga sensorial em espaços movimentados como aeroportos. As salas também serão equipadas com materiais de apoio e, em alguns casos, contarão com profissionais treinados para atender de forma especializada esses viajantes.
A medida, impulsionada por associações de apoio ao autismo e por órgãos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, busca transformar o cenário atual, onde a falta de infraestrutura adequada ainda é um desafio. Com a nova estrutura, os aeroportos brasileiros se alinham a iniciativas internacionais e reforçam o compromisso com a inclusão, visando um ambiente de viagens mais acessível e humanizado para todos.
Fonte: Agência Brasil
Comentário
A implementação de salas especiais para passageiros com autismo é mais que uma ação de inclusão; é uma medida de humanidade e respeito à diversidade de necessidades. Sabemos que ambientes como aeroportos podem ser bastante desafiadores para pessoas com TEA devido à sobrecarga sensorial. Oferecer um espaço de calma em meio ao movimento intenso de um terminal aéreo é um avanço para que essas pessoas possam viver a experiência de viagem de forma mais tranquila e digna.
Além disso, esta iniciativa demonstra um passo concreto no compromisso com a acessibilidade nos serviços públicos, algo que deve ser cada vez mais reforçado no Brasil. No entanto, é essencial que essas salas sejam mantidas e aprimoradas, garantindo que a proposta de inclusão seja realmente efetiva e que esses passageiros possam usufruir dos aeroportos sem enfrentar barreiras.
Iniciativas como essa nos lembram que inclusão é uma necessidade e uma responsabilidade social. Esperamos que a criação dessas salas inspire outras instituições a buscarem adaptações que acolham pessoas com TEA, reforçando que o respeito às diferenças torna qualquer ambiente – seja ele um aeroporto ou outro espaço público – mais acolhedor e justo para todos.
Por: Pr. Rilson Mota
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