Nesta sexta-feira (18), o mercado financeiro enfrentou um cenário de instabilidade, com o dólar chegando perto de R$ 5,70, registrando o maior patamar desde o início de agosto. Ao mesmo tempo, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve sua segunda queda consecutiva, pressionada pela desvalorização do petróleo e pelas expectativas de alta nos juros.
A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,698, uma alta de 0,68% em comparação ao dia anterior. Apesar de ter iniciado o pregão em baixa, o dólar inverteu o movimento logo na primeira hora de negociação, alcançando a máxima de R$ 5,70 por volta das 16h40. No acumulado de outubro, a moeda valorizou 4,61%, e no ano de 2024, a alta já chega a 17,41%.
Na B3, o índice Ibovespa caiu 0,22%, encerrando aos 130.499 pontos. O pregão chegou a subir 0,71% pela manhã, mas a queda no preço do petróleo no mercado internacional e as incertezas econômicas puxaram o índice para baixo, especialmente com a desvalorização das ações de empresas de consumo e petrolíferas.
Influências Internacionais e Pressões Internas
Apesar do anúncio de crescimento acima do esperado na economia chinesa, que fez o dólar cair em outros mercados emergentes, os fatores internos tiveram maior peso sobre o mercado brasileiro. O aumento dos gastos públicos e a proposta de alteração no orçamento federal causaram preocupação entre os investidores.
Nos últimos dias, o governo apresentou um projeto ao Congresso que retira receitas próprias de estatais dependentes do Tesouro do orçamento e destina R$ 4 bilhões do Fundo Nacional de Aviação Civil para ajudar companhias aéreas. Essas medidas geraram desconfiança sobre o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
Mesmo com declarações da ministra Simone Tebet e do ministro Fernando Haddad sobre o envio de um pacote de corte de despesas após o segundo turno das eleições, os investidores seguem cautelosos quanto ao impacto dessas medidas no médio e longo prazo.
Leia mais sobre a alta do dólar e as oscilações na B3.
Fonte: Agência Brasil
Comentário: Economia em Risco com Gastos Públicos Elevados e Impostos Excessivos
Da Redação- Guarapuava 19 de outubro de 2024. A situação econômica atual revela um risco iminente. Os elevados gastos públicos, combinados com a criação de novos impostos, acabam afastando investimentos estrangeiros e sufocando a economia interna. Em um cenário sem políticas eficazes de geração de empregos, a carga tributária crescente prejudica tanto as empresas quanto os consumidores.
A expansão do endividamento público pode desencadear uma crise de confiança nos mercados, levando a uma desaceleração ainda maior da economia. As medidas emergenciais, como o socorro a setores específicos, mostram que o governo está agindo de forma reativa, sem abordar as questões estruturais que afetam a economia do país.
Para reverter essa tendência, é essencial que o governo adote uma postura mais rigorosa na contenção de gastos e crie um ambiente favorável ao investimento. A desburocratização e uma política fiscal consistente são caminhos indispensáveis para restaurar a confiança do mercado e promover um crescimento sustentável.
Pr. Rilson Mota
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