Curitiba, 17 de outubro de 2024 – A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), deu início à “Oficina de Estratificação de Risco e Novas Tecnologias para Controle Vetorial”. O evento tem como objetivo fortalecer as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, no Paraná.
O encontro, realizado na Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), reúne cerca de 100 profissionais da saúde, além de representantes das cidades estratégicas definidas pelo Ministério da Saúde. As discussões seguirão até esta sexta-feira (18) e incluem a implementação de novas ferramentas tecnológicas para o controle do mosquito.
Entre as inovações em pauta estão o método Wolbachia – já utilizado em Londrina e Foz do Iguaçu –, estações disseminadoras de larvicidas, borrifação residual e ovitrampas (armadilhas para monitoramento do mosquito). A meta é ampliar essas tecnologias para as regiões mais afetadas pelas epidemias, reduzindo a proliferação e prevenindo óbitos.
Municípios Priorizados no Combate à Dengue
Os municípios selecionados para adotar essas tecnologias e intensificar as ações de combate ao mosquito incluem: Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Umuarama, Maringá, Apucarana, Arapongas, Cambé, Londrina e Toledo. Ao todo, essas cidades representam 10 regiões estratégicas do Estado.
César Neves, secretário estadual de Saúde, destacou o compromisso do governo em utilizar novas abordagens para conter a dengue. “A tecnologia da Wolbachia já tem mostrado resultados promissores. Adotar mais intervenções é essencial para salvar vidas e evitar novas epidemias”, afirmou o secretário.
A oficina também reforça a necessidade de ações coordenadas entre governo, municípios e sociedade para um combate eficaz à proliferação do mosquito. O foco é garantir a continuidade das estratégias de prevenção e controle em áreas com maior risco de epidemias.
O Papel da População no Combate ao Mosquito
Para a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, embora as tecnologias avancem, a participação da população é fundamental. “Essas inovações são um reforço importante, mas precisamos que todos façam sua parte, eliminando focos do mosquito em casa e em áreas comunitárias”, alertou.
Responsabilidade Coletiva na Luta Contra a Dengue
O combate ao Aedes aegypti é um desafio que depende não apenas do poder público, mas também da mobilização de toda a sociedade. A eliminação de criadouros é um dever coletivo, pois o mosquito se prolifera em pequenos recipientes com água parada, que podem estar em residências, terrenos baldios ou espaços comunitários. Cada cidadão deve estar atento à limpeza de quintais, evitando o acúmulo de água e resíduos que possam servir como criadouros do vetor.
Além disso, é importante lembrar que as ações governamentais e tecnológicas só têm efeito pleno com o engajamento popular. A participação ativa da população, aliada ao uso de novas ferramentas de controle vetorial, é essencial para garantir que as epidemias de dengue sejam contidas e que vidas sejam preservadas. Com essa união, o Paraná pode se tornar referência no controle dessas doenças.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná
Pr. Rilson Mota
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