A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) publicou, nesta quarta-feira (9), o primeiro Boletim Mpox de 2024, apresentando o perfil epidemiológico dos casos confirmados no estado. Segundo o boletim, até o momento, foram registrados 21 casos confirmados de Mpox, distribuídos nas cidades de Curitiba, Londrina, Arapongas, Foz do Iguaçu, Ivaiporã e Santo Antônio da Platina, sem nenhum óbito registrado até agora.
Distribuição e Monitoramento dos Casos
Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculado ao Ministério da Saúde. A partir de agora, a Sesa divulgará o boletim semanalmente, atualizando a população e os profissionais de saúde sobre os casos de infecção, as áreas afetadas, sintomas, meios de transmissão e medidas de prevenção.
“O boletim é uma ferramenta essencial para manter os profissionais de saúde e a população informados sobre a situação da Mpox no estado, garantindo uma vigilância contínua e medidas de enfrentamento adequadas”, afirmou Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.
O Que é Mpox e Como se Transmite?
A Mpox, também conhecida como Monkeypox, é uma doença viral que se transmite principalmente pelo contato direto com lesões de pele, fluidos corporais ou objetos contaminados de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer através de toques, beijos, relações sexuais ou pelo compartilhamento de itens como roupas e lençóis.
Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), calafrios e fadiga. Uma das características da doença é a erupção cutânea que geralmente começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo.
Emergência de Saúde Pública
Em agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública, após um aumento significativo no número de casos e mortes, principalmente devido à nova variante (1b) da doença identificada na África. Em resposta, a Sesa intensificou suas orientações sobre as medidas de prevenção e cuidados.
Vacinação no Paraná
Desde março de 2023, o Paraná recebeu 3.192 doses da vacina contra a Mpox. O público-alvo da vacinação inclui pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), homens cisgêneros, travestis, mulheres transexuais e profissionais que trabalham com Orthopoxvírus em laboratórios com biossegurança. A vacinação é oferecida a pessoas entre 18 e 49 anos que tiveram contato direto com casos suspeitos ou confirmados.
Importância do Lacen Paraná
O Laboratório Central do Paraná (Lacen) é responsável por realizar os testes laboratoriais para confirmar os casos de Mpox, utilizando métodos como teste molecular ou sequenciamento genético. Todos os pacientes que se enquadram como casos suspeitos devem ser testados, e as amostras são encaminhadas para os laboratórios de referência.
Medidas de Controle e Prevenção
Para conter a disseminação da doença, a Sesa recomenda o isolamento imediato dos infectados, rastreamento dos contatos próximos e monitoramento contínuo. Profissionais de saúde e cuidadores também devem usar equipamentos de proteção individual (EPI) ao lidar com pacientes infectados.
Comentário
O Lacen Paraná se destaca como um dos melhores laboratórios centrais do Brasil, tanto em termos de infraestrutura quanto em capacitação técnica. Com mais de 130 anos de tradição, o Lacen tem desempenhado um papel fundamental na identificação rápida de doenças e na garantia de respostas eficazes à saúde pública, contribuindo significativamente para a segurança sanitária não apenas do Paraná, mas também de outros estados brasileiros.
Assinado: Pr. Rilson Mota
Fonte: Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
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