Conforme MP-PR, funcionário solicitou R$ 60 mil a proprietários para também deixar de fazer autuação ambiental por suposto corte ilegal em Reserva. Empresário foi condenado.
Um servidor do Instituto Água e Terra do Paraná (IAT) foi condenado a três anos e três meses de reclusão e também à perda do cargo pelo crime de concussão. O crime é definido pelo uso de um cargo público para de alguma forma exigir, para si ou para outro, vantagem indevida.
Conforme denúncia do Ministério Público do estado (MP-PR), o servidor pediu R$ 60 mil a empresários para fazer renovação de licença ambiental de instalação em um loteamento em Reserva, nos Campos Gerais, .
Além disso, o funcionário também solicitou o dinheiro para não fazer autuações ambientais por supostos cortes ilegais no local
Segundo o MP-PR, um empresário também foi condenado na ação por tráfico de influência. Nas investigações, o órgão identificou que o homem solicitou R$ 10 mil para influenciar na decisão do servidor público durante o licenciamento.
Para ele, a pena foi de dois anos e quatro meses de reclusão.
Para ambos os condenados, as penas são em regime aberto e com substituição por penas alternativas.
Fonte: RPC