Doença acomete principalmente crianças menores de cinco anos e é altamente contagiosa. Na cidade, sistema de saúde registrou aumento de busca por atendimentos do caso.
A Prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, fez um alerta diante do registro de casos da doença “mão-pé-boca” na cidade. As principais atingidas são crianças menores de cinco anos.
Segundo a Fundação Municipal de Saúde, a rede de atendimento sentiu os efeitos após registrar aumento no número de pessoas buscando as unidades de saúde por conta dos sintomas.
De acordo com o especialista no assunto Luis Ricardo Zander, a doença é altamente contagiosa e causada por um vírus que reside no trato gastrointestinal.
“Dentro do nosso intestino não faz mal, mas quando sai, faz. A forma de contaminação é via fecal-oral, precisa ter contato das fezes com a boca. Crianças com cinco anos de idade acabam pegando tudo que encontram e colocando na boca e também têm pior controle de higiene das mãos”, explicou ele.
A pequena Roberta foi uma das vítimas da doença.
Segundo a mãe, o primeiro sintoma foi a febre. No dia seguinte, pintinhas vermelhas pelo corpo que acabaram virando pequenas bolhas.
Depois disso, a Roberta não queria se alimentar. Foram dois dias sem comer direito, quando a pequena foi a diagnosticada com a doença.
Ainda conforme o médico, o contágio também é feito por meio de secreções como saliva, por exemplo. Por isso, quando uma criança apresentar sintomas ou tiver diagnóstico, o ideal é isolar o paciente.
Ele também explicou que, de forma geral, a doença desaparece sozinha.
Além disso, pais e responsáveis também podem pegar por conta dos cuidados e da manipulação de objetos.
Por isso, o médico orienta que o melhor é cuidar com o compartilhamento de objetos, utilizar álcool em gel e também colocar máscara na criança.
Fonte: RPC