A partir de 1° de abril, inicia-se a greve de servidores do Banco Central (BC), aprovada no início da semana. A crise interna levou o BC a se manifestar, assegurando o funcionamento de serviços considerados críticos à sociedade.
Nesta terça-feira, 29, o BC usou suas redes sociais para comentar o movimento de servidores e prometer estabilidade de serviços, como o Pix e o Sistema de Transferência de Reservas (STR).
Leia a nota do BC sobre a greve de servidores
“Tendo em conta os movimentos trabalhistas em curso, o Banco Central esclarece que:
a) reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas;
b) confia na histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a Instituição e com a sociedade;
c) tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros.”
Com relação às notas econômico-financeiras que estavam previstas para serem divulgadas esta semana, o BC informou que elas não serão publicadas nesta semana.
BC informa que as notas econômico-financeiras (estatísticas do setor externo, estatísticas monetárias e de crédito e estatísticas fiscais) não serão divulgadas nesta semana. Oportunamente, informaremos as datas de publicação das notas relativas ao mês de fevereiro de 2022.
Na segunda, o relatório Focus, com as previsões de economistas do mercado sobre inflação e PIB, foi publicada com atraso. Nas últimas semanas, houve demora também em outros anúncios.
Início da paralisação
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central aprovou na última segunda a paralisação a partir de 1º de abril, com tempo indeterminado de duração. A categoria aceitou trabalhar em regime de apenas quatro horas de trabalho até 31 de março. Mais de 90% dos 1300 servidores concordaram com o movimento, que reivindica reajuste salarial de 26% e reestruturação de carreiras.
Fonte: Revista Oeste