Uma parte do contrato dizia que “Deus pretende que a intimidade sexual ocorra apenas entre um homem e uma mulher casados um com o outro”
Janine tem um filho transgênero e ficou chocada ao ler o documento. A ideia é exigir que os alunos se adaptassem aos papéis de gênero de seu sexo biológico e não à identidade de gênero. Em uma parte do contrato – divulgada no Twitter – o colégio afirma que “Deus pretende que a intimidade sexual ocorra apenas entre um homem e uma mulher casados um com o outro”.
Além disso, o documento diz que viver em plenitude inclui identificar-se com o gênero que Deus concedeu a cada pessoa em todos os aspectos de sua vida”. Ao todo, o documento teria 16 páginas. Em entrevista ao site de notícias local 9News, Janine contou que seu filho transgênero já havia sofrido discriminação na escola.
“É muito difícil ver meu filho ter que lutar com esses sentimentos e pensamentos sobre si mesmo e a aceitação na escola que frequentou por toda a vida. Isso me devastou como mãe e como psicóloga também”, desabafou
A mãe contou que teve de lutar para que o menino tivesse direito de ir ao baile da escola com seu traje escolhido, após a escola insistir que ele deveria se vestir conforme seu sexo biológico. Ela também registrou uma reclamação formal na instituição depois que uma aula utilizou o desenho de um alienígena para ilustrar pessoas trans.
Fonte: Revista Crescer