Foco da iniciativa é facilitar o caminho que as pesquisas científicas na área percorrem, como testes em laboratório e aprovação regulatória, até chegarem às farmácias.
Para aproximar o setor industrial farmacêutico da produção científica do país e facilitar a criação de novos medicamentos no Brasil, o MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações articula a cooperação entre o setor produtivo, entes públicos e universidades. Em reunião nesta quarta-feira (9), o ministro do MCTI, astronauta Marcos Pontes, tratou do tema com o vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota, o superintendente de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco), Nelson Fraga e representantes do setor farmacêutico do Estado.
O foco da iniciativa é facilitar o caminho que as pesquisas científicas na área percorrem até se tornarem produtos, como testes em laboratório e aprovações regulatórias. O ministro Marcos Pontes ressaltou a capacidade do país e a alta qualificação dos pesquisadores para alcançar esse objetivo. “O Brasil possui capacidade e pesquisadores de alto gabarito. Durante o combate à pandemia, nós observamos a falta de autonomia do país na produção de diferentes insumos e tomamos ações para a produção nacional de respiradores, testes diagnósticos. A geração de novos medicamentos também faz parte da estratégia do ministério”, disse.
O secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, detalhou a iniciativa. “A articulação do MCTI tem o objetivo de fazer as pesquisas vencerem as etapas regulatórias, testes pré-clínicos, com pacientes, interlocução com a Anvisa, ter o produto final chancelado pela agência e entrega ao Ministério da Saúde. Tendo a indústria junto com o pesquisador e a cooperação do ministério a gente consegue fazer com que o produto de ponta, feito na pesquisa, chegue às prateleiras das farmácias”.
O vice-governador de Goiás colocou a capacidade do Estado, incluindo universidades e instituições de pesquisa, à disposição. “O Brasil passa por um momento difícil devido à pandemia e nosso Estado está pronto a auxiliar o país a enfrentar a situação”.
O representante da Sudeco também se prontificou a cooperar com o programa. “Como gestora de desenvolvimento regional, nós temos estratégias e fundos de fomento capazes de ajudar nessa iniciativa”.
A reunião acertou que as secretarias do ministério e os participantes da reunião manterão um grupo de trabalho para levantar capacidades e infraestrutura do Estado, assim como apresentarem as pesquisas avançadas disponíveis no setor. De acordo com Morales, o país conta com estudos nas áreas de medicina personalizada, células tronco e terapias gênicas.
“Nós temos produção científica na área de novos medicamentos, terapias avançadas, terapias gênicas, com células tronco, nanotecnologia, medicina personalizada. Tudo isso precisa virar produto, chegar ao Ministério da Saúde e à população brasileira”, pontuou. Participaram também da audiência os secretários de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, e a secretária de Articulação e Promoção da Ciência, Christiane Corrêa.
Fonte e Créditos: https://www.gov.br/mcti/