Divulgação/PRF
A Argentina voltou a cobrar pelo teste rápido de covid-19 exigido para a entrada de brasileiros no país por suas fronteiras terrestres – entre elas pela Ponte Internacional da Fraternidade, que liga Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, à vizinha Porto Iguaçu. A medida entrou em vigor nesta quarta-feira (17), segundo a imprensa argentina.
A fronteira terrestre com a Argentina foi reaberta no início de Outubro. Como forma de incentivar a entrada de turistas no país e impulsionar a economia, o Governo de Missiones anunciou à época que subsidiaria o valor do teste de antígeno – 3.000 pesos argentinos, ou cerca de R$ 166, na cotação atual.
No entanto, com a maior circulação de pessoas na região fronteiriça, muitas delas brasileiros em busca de combustível mais em conta, a medida onerou o sistema de saúde de Misiones, com custos na compra de reagentes e equipamentos.
“São cerca de 15 mil pessoas entrando na Argentina por esses pontos habilitados em Misiones e isso exige a compra de mais reagentes e equipamentos, também mais recursos humanos”, explicou o governador, Oscar Herrera Ahuad, ao portal La Voz de Cataratas.
A cobrança pelos testes anticovid também passam a valer nos pontos de fronteira da Argentina com o Paraguai.
Ponte Internacional da Fraternidade
Segundo dados da Província argentina, diariamente cerca de 4.500 estrangeiros entram no país somente pela Ponte Internacional da Fraternidade, principal ligação do país com o Brasil. O alto volume de visitantes impacta em um custo proporcional de insumos para o sistema de saúde local.
Conforme o protocolo sanitário vigente em Misiones, estrangeiros que viajam de países que fazem fronteira com a Argentina devem levar o teste PCR realizado em até 72 horas ou o teste de antígeno feito com até 24 horas de antecedência.