Em 2002, os astrofísicos Karl Glazebrook e Ivan Baldry (da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austrália) começaram um estudo envolvendo milhares de corpos celestes.
Agora, o site Space divulgou o resultado da “média” das cores de mais de 200 mil galáxias. Essa média seria considerada a “cor do Universo”. Não é preta. “Preto não é cor”, lembra o professor Ivan Baldry. “Preto é a ausência de luz detectável.” A “cor do Universo”, nas palavras de Baldry, é “a cor que você veria se pudesse olhar o Universo de cima e vislumbrar toda a luz vindo de cada galáxia, estrela e nuvem de gás, tudo de uma vez”.
A conclusão de Glazebrook e Baldry pode ser um pouco decepcionante para quem esperava uma cor “extrema”, como verde limão ou violeta. A “cor do Universo” é café com leite bem fraquinho. Ou, como foi apelidada pelos cientistas, “cosmic latte”. Um bege sem graça: