fbpx
Amor Real Notícias |
  • Home
  • Guarapuava
  • Região
  • Paraná
  • Brasil
  • Mundo
  • Tecnologia
2 de julho de 2025
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Guarapuava
  • Região
  • Paraná
  • Brasil
  • Mundo
  • Tecnologia
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Amor Real Notícias |
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Home Saúde

“Ainda não acabou”: números da pandemia em Curitiba voltam a preocupar especialistas

Rilson Mota por Rilson Mota
12 de agosto de 2021
em Saúde
0
“Ainda não acabou”: números da pandemia em Curitiba voltam a preocupar especialistas
0
SHARES
5
VIEWS
Compartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp

NóticiasRelacionadas

“O Bisturi que Corre Contra o Tempo: Como o Opera Paraná Transforma Vidas e Desafia a Morte”

Guarapuava Celebra Novos Médicos: Primeira Turma da Unicentro Forma Profissionais para o Futuro da Saúde

Curitiba apresenta neste início de agosto um cenário que se assemelha aos períodos que antecederam os dois piores picos da pandemia de Covid-19. A alta no número de novos casos e na taxa de transmissão da doença foi classificada como preocupante por especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, que pedem para que a população evite as aglomerações e deixe de se comportar “como se a pandemia tivesse acabado”.

A média móvel de novos casos confirmados diariamente está atualmente na casa dos 530 pacientes. O número é quase 14% maior do que o registrado há 14 dias, e mostra uma tendência de aceleração vista anteriormente no fim de fevereiro deste ano e em novembro de 2020. Desde a sexta-feira passada (6) são mais de 500 novas confirmações de Covid-19 todos os dias na capital.

Com a entrada de tantos pacientes a cada dia nas estatísticas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, o número de pessoas consideradas com potencial de transmitir a Covid-19 é estimado em 6.227. Sem surpresa, a taxa RT, que mede a transmissão do coronavírus, passou de 1,05 no dia 4 de agosto para 1,16 nesta quarta-feira. Com isso, hoje cada 100 curitibanos infectados podem transmitir a Covid-19 para outros 116. O cenário tido como ideal para o controle da pandemia é que o RT esteja abaixo de 1.

Medidas preventivas

O médico infectologista no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Giovanni Breda defende que sejam intensificadas as medidas preventivas para que a taxa de transmissão da Covid-19 em Curitiba volte a patamares toleráveis. Segundo ele, agora é o momento de adotar tais medidas, para que não seja necessário recorrer a atitudes mais drásticas em breve.

“Agora é o momento de tomar medidas preventivas contra os
danos. Esperar um patamar muito elevado de casos para se tomar alguma decisão
leva a uma intervenção mais intensa, mais rígida e mais duradoura para diminuir
o dano em vez de prevenir esse dano. Se a gente quer medidas preventivas, se a
gente realmente quer prevenir essa disparada do contágio, o momento é bem no
início do crescimento do número de casos. As medidas basicamente são as mesmas
de sempre, é diminuir a interação social, o estímulo ao uso de máscaras com
alta proteção como as N95, e evitar aglomerações, eventos, situações em que as
pessoas tenham mais contato umas com as outras. Esse é o tipo de intervenção que
ajuda a diminuir a transmissão”, comentou, em entrevista por telefone.

Já a médica infectologista Marion Burger, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, apesar de também se dizer preocupada com o crescimento dos índices e de criticar as aglomerações, dá crédito à vacinação para afirmar que os cenários anteriores eram bem piores do que o atual.

Ela explicou que mesmo não sendo possível precisar qual o porcentual de presença da variante Delta na capital, é provável que esta nova cepa esteja entrando em uma espécie de competição com outra variante, a gama – identificada pela primeira vez no Amazonas e que registra a maior prevalência entre os casos de Covid-19 no Paraná.

“Dentro de uma situação de epidemia veio essa outra
variante, a delta. Como vão se comportar essas duas variantes, competindo entre
si, ainda não se sabe. Mas a gente espera que dentro desse cenário todo de
competição, o vencedor seja a vacina. Nós temos esse fator muito importante agora
que é termos mais de 1,1 milhão de pessoas já vacinadas. Isso não havia em
nenhum dos outros picos da pandemia. É o que nos anima, pelo menos na
perspectiva de haver menos casos graves e menos óbitos em decorrência disso. Mas,
por outro lado, exatamente por estarmos nessa situação de possível troca de
variantes preponderantes, os cuidados nossos enquanto população precisam
redobrar”, avaliou.

Contando com a sorte

Os números da vacinação na capital, porém, não são
suficientes para essa animação, na avaliação de Breda. Para ele, uma cobertura
vacinal como a de Curitiba, com pouco mais 20% da população completamente
imunizada, representa pouco frente ao potencial do coronavírus – principalmente
por causa da variante Delta.

“Eles [a Prefeitura] apostam em uma vacinação que ainda está muito abaixo dos níveis de outros países, como os EUA. E o impacto que a Covid vem tendo nos EUA, mesmo com a maior parte da população já vacinada, ainda é significativo. Não sei qual é a expectativa da prefeitura sobre o que vai acontecer aqui quando se tem 20% da população completamente vacinada. Se a nossa taxa de vacinação é inferior à dos EUA, e lá eles estão enfrentando problemas, por que a gente acha que aqui vai ser diferente? Não dá para trabalhar com apostas. Tem que haver convicções, definições e explicações claras de por que aqui vai ser diferente. Hoje não vejo muitas justificativas, muita clareza de porque aqui vai ser diferente a não ser contar com a sorte”, apontou.

Para médica, aglomerações são “atestado de burrice social”

Além da vacinação, a infectologista Marion Burger também disse esperar que a população volte a evitar aglomerações como forma de reduzir o contágio. Apesar de não haver indicativo por parte da secretaria para mudanças na bandeira amarela nos próximos dias, ela fez duras críticas a quem participa de aglomerações, e pediu a todos para que se lembrem que a pandemia ainda não acabou.

“É inadmissível que pessoas com o mínimo de intelecto se comportem dessa forma irresponsável, voltando a ter comportamentos como se a pandemia tivesse acabado. Essas aglomerações que vivenciamos agora nesta última semana são inadmissíveis para um ser humano que queira viver em sociedade, que minimamente ama as pessoas com quem convive. Quem tem o mínimo de consciência sabe que mesmo quem já teve a doença, ou mesmo quem já foi vacinado, pode adoecer novamente e transmitir para uma pessoa que não tenha a felicidade de ter um quadro leve da Covid. É uma irresponsabilidade, um atestado de burrice social que eu realmente não consigo aceitar e não consigo entender”, desabafou.

Fonte

Tag: Covid-19Ministério da SaúdeSecretaria Municipal de Saúde de CuritibaSESA-PRVacina Covid-19

Relacionado Postagens

“O Bisturi que Corre Contra o Tempo: Como o Opera Paraná Transforma Vidas e Desafia a Morte”
Saúde

“O Bisturi que Corre Contra o Tempo: Como o Opera Paraná Transforma Vidas e Desafia a Morte”

por Rilson Mota
28 de fevereiro de 2025
Guarapuava Celebra Novos Médicos: Primeira Turma da Unicentro Forma Profissionais para o Futuro da Saúde
Guarapuava

Guarapuava Celebra Novos Médicos: Primeira Turma da Unicentro Forma Profissionais para o Futuro da Saúde

por Rilson Mota
8 de fevereiro de 2025
Artagão Júnior: Um Motor para a Saúde Pública em Guarapuava
Saúde

Artagão Júnior: Um Motor para a Saúde Pública em Guarapuava

por Rilson Mota
7 de fevereiro de 2025
Paraná: Um Coração que Pulsa pela Vida – Recorde de Transplantes no Início de 2025
Saúde

Paraná: Um Coração que Pulsa pela Vida – Recorde de Transplantes no Início de 2025

por Rilson Mota
7 de fevereiro de 2025
“Paraná e Paraguai Unem Forças para Melhorar a Vigilância em Saúde na Fronteira”
Saúde

“Paraná e Paraguai Unem Forças para Melhorar a Vigilância em Saúde na Fronteira”

por Rilson Mota
5 de fevereiro de 2025
“Alarme Vermelho: A Dengue Assola Cidade Gaúcha e o Paraná Assistindo Passivamente”
Saúde

“Alarme Vermelho: A Dengue Assola Cidade Gaúcha e o Paraná Assistindo Passivamente”

por Rilson Mota
3 de fevereiro de 2025
Amor Real Notícias |

© 2024 Amor Real Notícias - Todos os direitos reservados.

Veja mais

  • Home
  • Guarapuava
  • Região
  • Tecnologia

Nós siga nas redes sociais

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Guarapuava
  • Região
  • Tecnologia

© 2024 Amor Real Notícias - Todos os direitos reservados.

Amor Real Notícias utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies .