Criada há 12 anos na Califórnia, Estados Unidos, a empresa desenvolve versões de plástico com produtos de base orgânica. Recentemente, a empresa firmou parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para elaborar os polímeros com bagaço de cana-de-açúcar. Hoje, a produção da ERT utiliza não só o bagaço, mas a cana inteira.
Com isso, a companhia oferece matéria-prima para qualquer segmento que trabalhe com produtos ou embalagens plásticas. Mas os principais clientes são os industriais. O diferencial da empresa é que o material produzido se degrada em até seis meses, ante centenas de anos do plástico de origem fóssil, diz a ERT.
A fábrica curitibana começará a operar com capacidade instalada de 2 mil toneladas por ano, indica Kim Gurtensten Fabri, CEO da Earth Renewable Technologies. “Até 2025 estamos projetando 35 mil toneladas/ano de capacidade instalada”, diz.
Com esse volume, a ERT espera atender países das Américas e da Europa, batendo de frente com empresa de grande presença global, sobretudo a norte-americana Natureworks e a holandesa Total Corbion. “A Natureworks e a Total Corbion anunciaram que aumentarão sua capacidade produtiva. Com isso, surgimos como terceiro grande player global no mercado de bioplástico”, diz Fabri.