Apesar de críticas, Laurel Hubbard competiu contra mulheres biológicas.
Laurel Hubbard, homem biológico que se identifica como mulher trans, não conseguiu avançar nos Jogos Olímpicos.
Hubbard participava no levantamento de peso, mas falhou nas três tentativas, na competição feminina de mais de 87 quilos.
Em seguida, Hubbard, conversou com os repórteres e comentou que o Comitê Olímpico Internacional “tem dado um apoio extraordinário e acho que eles reafirmaram os princípios das Olimpíadas de que o esporte é algo que todas as pessoas ao redor do mundo podem fazer, que é inclusivo e bem-sucedido”.
O atleta competia anteriormente na categoria masculino, mas aos 35 anos, Hubbard passou a se identificar como mulher, e em seguida passou a competir contra atletas biologicamente femininas.
Hubbard quebrou vários recordes da ex-atleta olímpica e levantadora de peso aposentada da Nova Zelândia, Tracey Lambrechs, depois que começou a competir na categoria feminina, segundo o CBN News.
Oposição aos homens biológicos no esporte
Em 2019, Hubbard ganhou o ouro ao derrotar duas mulheres de Samoa nos Jogos do Pacífico, levantando 7 quilos a mais do que a vencedora da medalha de prata.
No entanto, muitas pessoas se opõe a homens biológicos que se identificam como mulheres competirem com mulheres biológicas. é o caso de Beth Stelzer, uma levantadora de peso e fundadora da Save Women’s Sports, um grupo ativista que é contra essa decisão.
Stelzer afirmou que a competição de Hubbard contra mulheres nas Olimpíadas é “vergonhosa” e “uma zombaria do desporto”. “Não podemos mudar nosso sexo. Um homem não pode se tornar uma mulher diminuindo sua testosterona. As mulheres não têm um nível de hormônio”, acrescentou.
Por outro lado, a ativista LGBT, Amanda Jetté Knox, disse nas redes sociais, que o resultado de Hubbard nas olimpíadas de Tóquio 2020 mostram que ele não tinha um desempenho tão bom quanto as outras atletas e por isso foi eliminado, e que não era injusto ele participar, informou o The Christian Post.