Atualmente, apenas 2 das 6 refinarias da Venezuela estão em operação
Caracas, capital da Venezuela, está mais uma vez racionando a gasolina depois que a produção nas refinarias estatais apresentou uma elevada queda.
A medida fez motoristas enfrentarem filas de mais de 24 horas para encher os tanques.
Uma série de avarias nas fábricas de combustível da Petroleos de Venezuela SA (PDVSA) resultou em uma queda de mais de 40% na produção de combustíveis desde o final de junho, destaca a agência Bloomberg.
A ditadura de Nicolás Maduro tem se esforçado para proteger a capital venezuelana dessa escassez, mas o retorno das longas filas não visto há meses indica que a estratégia está dando errado.
Enquanto isso, o ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, prometeu que o regime conseguiria aumentar a produção da demanda doméstica de combustível até o final de junho — e que as longas filas para abastecimento “desapareceriam”.
Atualmente, apenas duas das seis refinarias estão em operação, segundo três pessoas com conhecimento direto que pediram anonimato por não estarem autorizadas a falar publicamente sobre a situação.
A demanda doméstica de gasolina caiu para cerca de 70 mil barris por dia, de 350 mil há uma década. A PDVSA não respondeu a um pedido da Bloomberg de comentário.